A atividade física traz muitos benefícios aos idosos. Dentre eles podemos destacar:
- manutenção e aumento da densidade óssea. Redução dos níveis de osteopenia e osteoporose;
- aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e aumento do débito cardíaco. Maiores benefícios circulatórios periféricos;
- aumento da massa muscular e prevenção da sarcopenia;
- melhor controle da glicemia e do diabetes;
- redução do peso corporal e redução do percentual de gordura;
- melhor controle da pressão arterial de repouso. Ajuda no controle da hipertensão;
- melhora da função pulmonar;
- melhora do equilíbrio, coordenação e locomoção;
- reduz a dependência para as atividades diárias;
- melhora da auto-estima e da auto-confiança;
- melhora na qualidade de vida e na disposição.
Além disso, a atividade física ainda reduz o risco de quedas e fraturas e aumenta a expectativa de vida dos portadores do mal de Parkinson, esclerose múltipla e Alzheimer. A musculação tem papel fundamental na prevenção e tratamento da osteoporose, pois promove maior fixação de cálcio nos ossos.
Um programa de atividade física para o idoso deve ser dirigido para quebrar o ciclo vicioso do envelhecimento (Fig. 1), melhorando sua condição aeróbia e reduzindo os efeitos danosos do sedentarismo.
A supervisão de um profissional de educação física é fundamental para assegurar os benefícios e minimizar os riscos. Um programa individualizado de exercícios promove todos os benefícios supracitados e se adequa às dificuldades e limitações individuais. Lembre-se que o mais importante é começar uma atividade, para deixar o sedentarismo e ganhar qualidade de vida, sendo que a frequência e duração do exercício vão progredindo gradualmente, não havendo um mínimo de atividade necessário.
Adaptado de: Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: atividade física e saúde no idoso. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 1999.
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