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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Água mineral e seus perigos

Amigos, abro espaço aqui no site para fugir um pouco do tema de atividade física e entrar numa questão importante, que acredito passar desapercebido por muitos: a qualidade da água que ingerimos. Quando pensamos em tomar uma água pura, livre de quaisquer riscos, vamos direto às águas minerais comercializadas nos supermercados e distribuidores. Porém, devemos atentar para uma situação alarmante: algumas destas águas estão impróprias para o consumo humano!
Segundo estudo de Varnier et al. (2010), o monitoramento das águas subterrâneas no Estado de São Paulo, feitas pela CETESB, tem detectado concentrações anômalas de substâncias químicas em amostras de água em poços situados em ínumeros municípios do interior paulista. O principal fator de risco é a alta concentração de nitrato na água, que ocorre devido a vazamento de fossas e rede de esgoto, além da utilização de fertilizantes e insumos nitrogenados no solo. Alguns estudos apontam que áreas urbanas de diversos municípios do Estado de São Paulo como Bauru, Marília, Presidente Prudente e São José do Rio Preto, dentre outros, estão convivendo com este problema. De acordo com a CETESB e a portaria nº 514/2004 do Ministério da Saúde, os valores máximos aceitáveis de Nitrato nas águas são de até 10mg/L. Porém, fazendo uma análise nos rótulos de algumas águas que encontramos nos supermercados, podemos observar alguns valores acima deste nível aceitável, ou seja, contaminadas.
Altas concentrações de Nitrato podem produzir intoxicação em crianças e em casos extremos até levar à morte por metahemoglobinemia. O N-Nitrato também tem ação na produção de nitrosaminas e nitrosamidas no estômago do homem, substâncias conhecidas como cancerígenas. Além do Nitrato, também devemos prestar atenção aos níveis de Cromo, Flúor e Bário, que não devem ultrapassar os níveis de 0,05 mg/L, 1,5 mg/L e 0,7 mg/L. Abaixo coloco uma tabela com os valores máximos permitidos para que uma água seja considerada "potável":
Por incrível que pareça, a melhor água para consumo humano é aquela ofertada pelo sistema público (SABESP, SEMAE, etc.), pois recebe tratamento adequado e é constantemente analisada para aferição de contaminação e impurezas. Portanto, quando precisar comprar uma água mineral após realizar uma atividade física, no supermercado ou mesmo em um restaurante, fique atento às informações no rótulo!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Treinar em jejum: riscos e benefícios.

Hoje vou falar sobre um assunto polêmico no mundo da atividade física: o treinamento em jejum. Muitas pessoas têm o hábito de treinar antes mesmo de tomar um bom café da manhã. Essa prática traz alguns riscos, porém um benefício considerável: maior perda de gordura. A pergunta é: será que o benefício compensa os riscos?
Segundo pesquisas na área de nutrição e treinamento esportivo, treinar em jejum promove uma queima de gordura ao redor de 20% a mais que o treinamento em condições normais de alimentação. Isso ocorre porque no jejum o corpo está com baixas reservas energéticas, e a prática de atividade física nesse estado faz com que o corpo busque a energia para realizar os movimentos nas reservas de gordura do nosso organismo. Dessa forma, ocorre essa queima maior de gorduras. Mas e os efeitos colaterais? o que dizer sobre eles?
É sabido que treinar em jejum provoca diminuição de açúcares na corrente sanguínea, o que pode levar a um quadro de hipoglicemia. Estudos mostram que, quando em jejum prolongado, os níveis de glicemia são reduzidos significativamente 30 minutos após o início da atividade física. Além disso, o treinamento em jejum pode provocar enjoos e desmaios, além de diminuir significativamente a performance, pois o indivíduo não terá o combustível necessário para realizar a atividade.
Na minha opinião, o benefício não vale o risco. É preferível o praticante regular a sua alimentação e realizar um treino adequado ao seu objetivo do que arriscar treinar em jejum e diminuir sua performance. Agora se você pretende experimentar, tome alguns cuidados: realize um treino mais curto, faça exercícios que não cheguem ao seu limite físico, e o mais importante, interrompa o treino imediatamente se sentir mal-estar. Lembre-se: a sua saúde é mais importante do que a sua aparência!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O qua comer antes e após o treino?


Muitas pessoas têm dúvidas com relação ao que devem comer antes e após fazer uma atividade física, seja corrida, bike, musculação, natação e etc. A alimentação pré-treino é fundamental para que tenhamos a energia necessária para realizarmos a atividade. O ideal, segundo os nutricionistas esportivos, é fazer uma refeição leve contendo principalmente carboidratos complexos, que possuem uma digestão mais lenta. Entre os carboidratos complexos, podemos citar os alimentos integrais como pães, bolachas, arroz, cereais, massas e aveia, além de frutas com casca, legumes e verduras. Já os carboidratos simples, como pão branco e açúcares, são digeridos rapidamente, devendo ser evitados. 
Após o treino, o organismo está com suas reservas energéticas bem baixas. O ideal é consumir alimentos com boas quantidades de proteínas, como as carnes, ovo e derivados do leite, que vão repor os nutrientes necessários e contribuir para a recuperação muscular. Alimentos gordurosos devem ser evitados, uma vez que o corpo irá absorver rapidamente o que lhe for oferecido. Também é fundamental caprichar na reposição hídrica, utilizando isotônicos ou água de coco para repor a água e os mineirais perdidos no suor.