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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Exercícios para enrijecer as coxas


Caros amigos, quem conhece bastante sobre atividade física sabe que nem tudo o que lemos em revistas e na internet está correto. Hoje estava lendo uma matéria para o portal Terra onde são indicados alguns exercícios para enrijecer as coxas. Antes de dar minha opinião, gostaria que todos visualizassem a matéria no link abaixo:

Feito isso, vamos à minha opinião sobre os exercícios: De fato, apenas estes 5 exercícios não desenvolverão de maneira harmônica a musculatura e não promoverão um grande enrijecimento, pelo menos não para indivíduos acostumados a fazer exercício. Vejamos cada um deles especificamente:

- Cadeira Extensora: Primeiramente, a cadeira extensora é um exercício monoarticular, que trabalha o músculo do quadríceps, mais especificamente o m. reto femural. A literatura especializada na área mostra que é interessante trabalhar grandes grupos musculares primeiro através de exercícios multiarticulares, para depois partirmos para um trabalho mais específico com exercícios monoarticulares. Realizar a cadeira extensora como primeiro exercício seria interessante somente se o foco do treino for o fortalecimento do reto femural ou devido a alguma limitação do praticante. Segundo: Não é correto afirmar que o exercício promove definição e aumento da massa muscular. O trabalho de definição muscular efetivo é feito através de um treino de resistência, com séries de 15 a 30 repetições, com uma carga proporcionalmente mais leve que um trabalho para aumento da massa (hipertrofia) muscular, onde devem ser realizadas séries de 6 a 12 repetições máximas.

- Leg Press: O Leg Press é um exercício multiarticular, que trabalha principalmente os músculos do quadríceps, isquiotibiais e glúteos. Dependendo da posição dos pés, o praticante pode focar o trabalho em uma ou outra musculatura. No caso da modelo da matéria, os pés elevados promovem uma maior ação dos posteriores da coxa, porém também há um grande trabalho do quadríceps. Ao contrário do que diz a matéria, para o trabalho da parte interna da coxa (m. adutor), o ideal seria um trabalho específico através da cadeira adutora ou da adução de pernas com caneleira e suas variantes.

- Glúteos no aparelho: O aparelho de glúteo é interessante pra quem está começando uma atividade. Porém, quem está acostumado a treinar sabe que ele não é tão efetivo quanto outros exercícios. Estudos baseados em resultados eletromiográficos mostram que a atividade muscular do glúteo é maior em exercícios como o Stiff e o Agachamento completo. Além disso, a "musculatura acima do joelho" (quadríceps e isquiotibiais) trabalha não pela ação do glúteo, mas sim pelo movimento de flexão e extensão de joelhos presente no exercício.

- Abdutor/Adutor: A matéria descreve a execução da abdução de pernas apenas, falando que fortalece a musculatura interna da coxa. Errado. Para o trabalho da musculatura interna (adutores) o certo é fazer o movimento contrário, de adução, fechando as pernas contra a resistência do aparelho. A abdução de pernas na verdade irá trabalhar principalmente o glúteo e a porção lateral da coxa.

- Agachamento: o agachamento é um exercício multiarticular e deve ser realizado preferencialmente no início do treino. Trabalha principalmente quadríceps e também tem ativação da parte posterior (glúteos e isquiotibiais). Quanto à posição dos pés, na verdade a ativação muscular muda um pouco com a mudança da posição. Se estiverem mais à frente, há um trabalho maior dos posteriores da coxa. Já se estiverem mais atrás, de modo que ao agachar o joelho ultrapasse um pouco a ponta do pé, está havendo um foco maior na musculatura do quadríceps. O que não pode haver é o exagero, como colocar uma carga elevada e trazer os joelhos muito à frente ou o quadril muito atrás. Mantendo a postura correta, garantimos um desenvolvimento da musculatura minimizando o risco de ocorrer uma lesão.

Como podemos observar, a matéria não traz exercícios para alguns músculos importantes como os adutores, a panturrilha (m. tríceps sural) e o tibial anterior. Além disso, a prescrição de séries e repetições deve ser individualizada e respeitar o estado de treinamento do praticante, além de ser adequada aos objetivos e à periodização do treinamento. A elaboração do treino e supervisão de um profissional capacitado na área é fundamental para se atingir os objetivos de maneira segura e eficiente.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Atividade física na terceira idade


Abaixo envio uma matéria interessante que li no portal UOL:

"A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência, revela um novo estudo.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.

Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.

Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.

Deterioração


A ciência já provou que a estrutura e funcionamento do cérebro se deterioram com o passar dos anos.

Também são inúmeros os registros na literatura médica de que o cérebro tende a encolher com o envelhecimento.

Tal encolhimento está ligado a uma perda de memória e das capacidades cerebrais, dizem as pesquisas.

Os estudos têm mostrado que as atividades sociais, físicas e mentais podem contribuir para a prevenção desta deterioração.

No entanto, até agora não tinham sido realizados amplas pesquisas com imagens cerebrais para observar essas mudanças na estrutura do cérebro e seu volume.

Segundo o estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias.

No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.

Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava "significativamente associada" com a menor atrofia do tecido cerebral.

"As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente", exlicou Grow.

"Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes, como observado por imagens em scanners de ressonância magnética durante os três anos de estudo", acrescentou.


Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta.

Esta é a parte do cérebro onde se originam as emoções e percepções. Em estudos anteriores, essa região está relacionada à melhora da memória de curto prazo.

Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.

Causas

Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece.


Os pesquisadores acreditam que as vantagens da atividade esportiva podem estar ligadas ao aumento do fluxo de oxigênio no sangue e de nutrientes para o cérebro.

Mas uma outra teoria é que, como o cérebro das pessoas encolhe com a idade, elas tendem a se exercitar menos e, assim, acabam tendo menos benefícios.

Seja qual for a explicação, dizem os especialistas, os resultados servem para comprovar que o exercício físico é benéficio para a saúde.

"Este estudo relaciona a atividade física à redução dos sinais de envelhecimento do cérebro, sugerindo que o esporte é uma forma de proteger a nossa saúde cognitiva", disse Simon Ridley, da entidade Alzheimer's Research no Reino Unido.

"Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia idade pode reduzir o risco de demência futura", acrescentou.

"Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos", disse.

"Também será necessário fazer mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico", afirmou.


Já o professor James Goodwin, da organização Age UK, que financiou a pesquisa, disse: "Este estudo destaca novamente que nunca é tarde para se beneficiar dos exercícios, seja uma simples caminhada para fazer compras ou um passeio no jardim", concluiu."


FONTE: UOL

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Overtraining. Como saber se você está ultrapassando os limites?

O overtraining (ou supertreinamento) é descrito pela literatura como sendo um estado de fadiga associado a um mal-estar físico e psicológico, provocando baixo rendimento do indivíduo durante a prática de atividade física. Ocorre devido à um desequilíbrio entre o estresse provocado pelo treinamento e o período de recuperação, que normalmente é curto para um grande nível de exigência do organismo.

Segundo Alves, Costa e Samulski (2006), os sintomas do overtraining são: fadiga crônica, estagnação ou decréscimo no desempenho, infecções respiratórias e alterações no humor. Para controlar os sintomas é necessário reduzir o treinamento e ampliar o tempo de repouso entre as sessões, visando a completa recuperação física e mental do indivíduo. Veja abaixo a tabela com as principais alterações provocadas pelo overtraining:



Para atingir o melhor desempenho esportivo sem consequências maléficas para o organismo, a supervisão de um profissional de educação física é fundamental. A periodização do treinamento
elaborada por um profissional possibilita minimizar os riscos de overtraining e atingir resultados ótimos com saúde e qualidade de vida.

Abaixo envio o link de uma matéria interessante sobre o overtraining, para o portal globo:

Abraço!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Como trabalhar os músculos posteriores da coxa?

Os músculos posteriores da coxa, chamados de isquiotibiais, são músculos que necessitam de um trabalho especial na musculação. Muitos atletas, dentre os quais podemos citar os corredores e os jogadores de futebol, frequentemente sofrem lesões nessa região por falta de treinamento adequado. As lesões mais comuns são os estiramentos musculares (aquela que o indivíduo está correndo e repentinamente sente a dor, diminui o ritmo e leva a mão à parte posterior da coxa).

Para equilibrar a musculatura e evitar as lesões, deve-se manter uma proporção de 2/3 entre a força dos posteriores com relação ao quadríceps. Ou seja, se você realiza muitos exercícios para a parte anterior e com cargas elevadas, deve fazer ao menos um trabalho proporcionalmente de dois terços para a parte posterior, de modo a equilibrar a musculatura das pernas e evitar as lesões. Porém se você já tem um desequilíbrio constatado, a dica é focar mais na parte posterior da coxa em detrimento dos quadríceps.

Existem basicamente 2 tipos de exercícios para trabalhar os posteriores da coxa. Os de cadeia cinética fechada e os de aberta. Dentre os de cadeia cinética fechada podemos citar o stiff, o agachamento e o leg press (com os pés mais elevados). Já entre os de cadeia cinética aberta podemos citar a cadeira e mesa flexora, além dos exercícios de flexão de pernas com caneleira ou usando a faixa elástica.

Segundo alguns estudos na área de biomecânica, os exercícios de cadeia cinética aberta, como a mesa flexora, provocam maior atividade eletromiográfica tanto para o bíceps femural quanto para o semitendíneo (os músculos que compõem os isquiotibiais) que os exercícios de cadeia cinética fechada como o stiff e o agachamento. Dessa forma, para um trabalho mais focado nessa musculatura em especial, devemos incluir  os exercícios de cadeia cinética aberta. Porém, a vantagem do trabalho em cadeia cinética fechada é envolver um maior número de articulações no movimento. Para um treino completo para os isquiotibiais, eu indicaria fazer ambos, tanto os exercícios de cadeia cinética aberta quanto os de fechada. Desta maneira teremos um trabalho mais completo para a musculatura.